O reforço asfáltico prova seu valor

Andreas nos fala

Todo mundo já viu aqueles canteiros de obras intermináveis, com britadeiras barulhentas e máquinas pavimentadoras trabalhando a todo vapor para renovar a superfície das estradas. Muitas vezes temos a impressão de que os trabalhos não param de se multiplicar. E não é à toa: com uma mobilidade urbana cada vez mais intensa, nossas ruas e estradas estão cada vez mais sob pressão.

Com engarrafamentos, ciclos de congelamento e degelo e mudanças sazonais de temperatura, trincas surgem no asfalto. Essas fissuras aparecem alguns centímetros abaixo da superfície, na camada de base asfáltica, e se espalham através da camada de ligação até à superfície das ruas e estradas. Quando a água penetra nas áreas danificadas do asfalto, a condição se deteriora rapidamente.

Reabilitação sustentável dos pavimentos asfálticos: menos é mais

Infelizmente, ao renovar uma estrada rachada, os clientes ainda dependem muitas vezes de uma reforma completa, embora a renovação da camada nem sempre seja necessária. Desde que a capacidade de carga seja suficiente, o reforço asfáltico pode ser colocado diretamente sobre o ligante fissurado, em vez de ser fresado e substituído. O reforço evita que fissuras preexistentes cheguem até a camada superficial, absorvendo as tensões de tração e evitando a sobrecarga do asfalto. Uma alternativa ecológica e econômica.

Em busca de novos caminhos

Os especialistas soaram o alarme: o consumo de areia e cascalho aumentou de forma tão dramática, que os recursos se esgotaram em muitos locais e a extração de novas fontes causaria um enorme impacto na natureza. O petróleo está cada vez mais caro e, como resultado, o preço do betume e do asfalto também não para de subir. As emissões de gases do efeito estufa aceleram o aquecimento global e destroem os nossos meios de subsistência. O fato é que precisamos encontrar novos caminhos. Este é o nosso compromisso: Para mudar padrões de comportamento arraigados, precisamos não apenas de dados e fatos, mas, acima de tudo, de relações públicas convincentes; associações fortes que defendem uma reabilitação sustentável dos pavimentos asfálticos

O caminho para o sucesso

A estrada Rosenstrasse, em Ochtrup, leva diretamente à fronteira com a Holanda e, portanto, recebe um volume extremamente elevado de caminhões. Devido aos danos estruturais que levaram a uma rede de fissuras, a estrada foi totalmente recapeada em 1996. A camada de ligação e a base também apresentavam muitas fissuras e estavam em péssimo estado de conservação. Por razões financeiras e de tempo, essas duas camadas foram poupadas. Apenas a camada superior foi fresada. Posteriormente, o reforço asfáltico HaTelit foi aplicado diretamente na camada de ligação e o sucesso foi impressionante:

Mesmo depois de mais de 20 anos, a estrada continuava em excelentes condições. Durante uma inspeção da TÜV Rheinland, não foram encontradas rachaduras ao longo de toda a via. Ficou provado que nosso reforço de pavimentos asfálticos é excelente - tão bons quanto um recapeamento completo, só que muito mais baratos, mais rápidos e mais sustentáveis.

Economia de dinheiro, tempo e CO₂

Vale a pena checar o potencial de economia: são poupados os custos de fresagem da camada de ligação, bem como as despesas de renovação, pavimentação e compactação. No total, a economia de custos diretos da variante reforçada ultrapassa 40%.

E o balanço de emissões também é positivo: mais de 60% das emissões de CO₂ geradas são causadas pelo altíssimo consumo de energia na produção do asfalto. Graças às grelhas de PET, camadas inteiras podem ser eliminadas. Uma visão conservadora do nosso projeto de construção indica 24,3 toneladas de CO₂ economizados por quilômetro de estrada recapeada – quase a mesma quantidade de CO₂ que uma família de duas pessoas produz por ano. Esse valor não inclui o transporte de materiais de construção, as máquinas e os trabalhadores.

Outro aspecto que contribui significativamente para a redução na produção de CO₂ é o tempo de construção. Como resultado, a estrada pode ser reaberta mais cedo, o que leva a uma redução dos engarrafamentos relacionados às obras rodoviárias. Este é um fator que não deve ser ignorado — na Renânia do Norte-Vestfália, 50% de todos os engarrafamentos são causados por canteiros de obras.

Até hoje, a estrada Rosenstrasse, em Ochtrup, está em perfeitas condições. A utilização de grelhas de PET revestidas com betume provou ser uma medida alternativa de remediação – técnica, econômica e ecológica. Falando em ecológica: para economizar ainda mais CO₂, a HUESKER desenvolveu a ecoLine — geogrelhas feitas com fios de PET 100% reciclados. Desta forma, fechamos o ciclo de reciclagem e poupamos recursos naturais.

Porque nos preocupamos com o meio ambiente

Continuaremos a trabalhar para demonstrar ao poder público as vantagens técnicas, econômicas e ambientais do uso de geossintéticos. No exterior, fatores como o respeito ao meio ambiente e a economia de CO₂ já são considerados durante processos de licitação. Estamos convencidos de que essa abordagem também será utilizada na Alemanha a médio prazo. Afinal, nosso trabalho de educação já trouxe bons frutos: as geogrelhas são cada vez mais reconhecidas pelas autoridades responsáveis como um método de construção sustentável e econômico. Essa é a única forma de avançar ainda mais nas metas climáticas da União Europeia.

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Atenciosamente, Andreas